quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Policial Militar que recebeu 3,8 mil picadas de abelhas está no corredor do HU em Florianópolis

colunista

Por falta de funcionários, PM espera transferência para outra instituição


Policial foi levado de helicóptero ao Hospital Universitário, na Trindade - Reprodução, RBS TV
Policial foi levado de helicóptero ao Hospital Universitário, na Trindade
 
O policial militar Adalberto Antônio da Silva, do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), que foi atacado por abelhas em uma operação em Florianópolis na terça-feira, continua internado no Hospital Universitário (HU). Apesar de ter recebido 3,8 mil picadas, ele está em uma maca no corredor.

Segundo a equipe do HU, Adalberto está sendo atendido no corredor por falta de pessoal. O vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo, disse que ninguém quer manter pacientes nesta situação, mas 40 leitos estão desativados, e o hospital tem um compromisso em atender a população. Em breve, Adalberto será transferido para o hospital da PM.

O número de picadas no policial é o maior já registrado pelo HU. Elas foram contadas a partir dos ferrões e da vermelhidão no corpo do PM. Segundo Alisson Bresciane, médico do Centro de Informações Toxicológicas do hospital, cerca de 200 picadas de abelha, em uma pessoa que não é alérgica, já podem ser fatais, pois os rins tendem a parar de funcionar por causa das toxinas.

— O policial chegou cedo no hospital, o que fez a diferença — explicou.

Adalberto está sendo estimulado a urinar a partir de medicamentos para expelir o veneno. Até agora, o caso mais grave registrado no hospital era de 400 picadas.

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