colunista
Por falta de funcionários, PM espera transferência para outra instituição
Policial foi levado de helicóptero ao Hospital Universitário, na Trindade
O policial militar Adalberto Antônio da Silva, do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), que foi atacado por abelhas em uma operação em Florianópolis na terça-feira, continua internado no Hospital Universitário (HU). Apesar de ter recebido 3,8 mil picadas, ele está em uma maca no corredor.Segundo a equipe do HU, Adalberto está sendo atendido no corredor por falta de pessoal. O vice-reitor da UFSC, Carlos Alberto Justo, disse que ninguém quer manter pacientes nesta situação, mas 40 leitos estão desativados, e o hospital tem um compromisso em atender a população. Em breve, Adalberto será transferido para o hospital da PM.
O número de picadas no policial é o maior já registrado pelo HU. Elas foram contadas a partir dos ferrões e da vermelhidão no corpo do PM. Segundo Alisson Bresciane, médico do Centro de Informações Toxicológicas do hospital, cerca de 200 picadas de abelha, em uma pessoa que não é alérgica, já podem ser fatais, pois os rins tendem a parar de funcionar por causa das toxinas.
— O policial chegou cedo no hospital, o que fez a diferença — explicou.
Adalberto está sendo estimulado a urinar a partir de medicamentos para expelir o veneno. Até agora, o caso mais grave registrado no hospital era de 400 picadas.
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