quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Brasileiros compraram mais notebooks do que desktops em 2010

Segundo Abinee, 7,15 milhões de PCs portáteis serão vendidos no ano.
Já o segmento de desktops vai manter as vendas em 6,8 milhões.

 Do G1, com informações da Agência Estado

 O segmento de informática foi o que apresentou maior faturamento da indústria elétrica e eletrônica em 2010, informou nesta quinta-feira (9) a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O segmento deve fechar este ano com faturamento de R$ 39,9 bilhões, alta de 13% em relação a 2009. O desempenho será puxado pelas vendas de notebooks, que aumentarão 39%, para 7,15 milhões em 2010. Já o segmento de desktops vai manter as vendas em 6,8 milhões.

De acordo com a associação, é a primeira vez que as vendas de notebooks superam as de desktops. No total, o segmento de informática comercializará 14 milhões de computadores, um crescimento de 17% em relação a 2009. Neste ano, a participação do chamado mercado cinza vai se manter em 30%.
O único dos oito segmentos do setor que registrará queda no faturamento é o de telecomunicações - R$ 16,7 bilhões, queda de 9%. No total, a indústria produzirá 61 milhões de telefones celulares, dos quais 47 milhões destinados ao mercado interno e 14 milhões à exportação. Uma das razões para a queda na produção foi a expansão das vendas no País dos smartphones, em sua maioria importados.
Os demais segmentos registram crescimento de faturamento neste ano. O segmento de equipamentos industriais vai faturar R$ 18,3 bilhões, crescimento 22%; o de utilidades domésticas, R$ 15,5 bilhões (16%); o de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, R$ 12,1 bilhões (14%); o de componentes, R$ 9,3 bilhões (13%); o de material de instalação, R$ 8,9 bilhões (12%); e o de automação industrial, R$ 3,1 bilhões (7%).

Para 2011, a Abinee prevê que o setor deverá faturar 13% a mais que em 2010, chegando a R$ 140,5 bilhões. O segmento de informática deve liderar o faturamento, com R$ 45,5 bilhões, alta de 14%. O segmento de equipamentos industriais deve faturar R$ 21 bilhões, alta de 15%; o de telecomunicações, R$ 18,5 bilhões, alta de 11%; o de utilidades domésticas, R$ 17 bilhões, alta de 9%; o de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, R$ 14,4 bilhões, alta de 19%; o de material de instalação, R$ 10,2 bilhões, alta de 15%; o de componentes, R$ 10,1 bilhões, alta de 8%; e o de automação industrial, R$ 3,5 bilhões, alta de 11%.
 

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