domingo, 5 de dezembro de 2010

O Ministério Público de Tubarão protocolou na tarde desta sexta-feira, no fórum, denúncia contra o casal acusado de estuprar e matar um bebê de quase 2 anos. Micheli Galassi de Carvalho, 25 anos, mãe do menino, e o padrasto do bebê, Carlos Balsini, o Carlinhos, 35, segundo a Polícia Civil e o MP, são os únicos responsáveis pelo crime.

A criança morreu no dia 11 de novembro, conforme o Notisul divulgou com exclusividade no dia seguinte, devido a uma infecção generalizada, principalmente em órgãos vitais como o intestino grosso, causada por ferimentos decorrentes do estupro. Segundo a polícia, Micheli e Carlinhos ainda teriam utilizado o bebê para transportar cocaína no ânus, prática conhecida como “mula”.
Os laudos dos Institutos Gerais de Perícias de Tubarão e Florianópolis confirmaram o estupro e cocaína na urina do neném.

Na denúncia, o promotor Osvaldo Juvêncio Cioffi Júnior imputou ao casal a prática dos crimes de homicídio duplamente qualificado - matar por meio cruel e uso de força que tornou impossível a defesa da vítima (artigo 121, parágrafo segundo, incisos três e quatro) - e estupro de vulnerável (artigo 217-a). Ambos os crimes estão previstos no Código Penal (CP).
Cioffi ainda requereu que o casal seja levado a júri popular em Tubarão. Em caso de condenação, a pena pode chegar a 45 anos de prisão em regime fechado.

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testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil por dois delegados em 25 dias. O estupro foi denunciado pela avó materna do bebê, que completaria 2 anos no último dia 22. Uma professora da creche onde a criança ficava foi a primeira a alertar a família sobre o possível abuso sexual. A mãe da criança não acatou o alerta e ainda pediu para que o filho trocasse de sala.

Onde está o casal
Até esta sexta-feira à noite, somente Micheli aguardava o decorrer do processo presa. Ainda não há data para o seu julgamento, mas, como foi um caso de grande repercussão e é considerado prioritário para ser resolvido na justiça local, o júri deverá ocorrer no primeiro semestre do próximo ano. Carlinhos continua foragido.

Existem suspeitas de que ele esteja na Itália, já que tem cidadania legal daquele país. No entanto, caso seja preso ou resolva entregar-se, pode ter a sua pena - se condenado - aumentada por ter fugido do. O casal nega o crime. (jornal notisul)

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